terça-feira, 14 de junho de 2016

Introdução Pré-Molar

Características e Enceramento do Elemento 24-Pré Molar

Podemos dizer que os pré-molares possuem tanto a função de dilacerar os alimentos como a de triturá-lós. Isto ocorre porque o primeiro pré-molar, que se localiza logo após o canino, apresenta um alongamento da cúspide vestibular, semelhante ao canino, lhe auxiliando na função de dilaceração. Já́ o segundo pré-molar, que se localiza mais perto dos molares, apresenta uma forma coronária mais parecida a estes, adaptada para a função de trituração dos alimentos.Os pré-molares tem maior detalhamento morfológico do que os dentes anteriores. Os primeiros prés superiores são maiores que os segundos prés superiores, formando uma série descendente. O contrário ocorre no arco inferior, onde os primeiros pré-molares são menores que os segundos pré-molares, formando uma série ascendente.
            Na disciplina de Anatomia e Escultura Dental vemos a fundo todos os detalhes dos dentes tanto anteriores quanto posteriores que é o caso dos Pré-Molares, fixando e diferenciando cada dente por sua característica morfológica, como:Tuberculos,fossas,fossetas,bossas,mamelos,lóbulos,Cíngulo,cúspides,Raizes e tudo que compõe o mesmo, além de tentarmos reproduzir o dente referido com cera e instrumentais que são únicos para cada função de enceramento. No caso do enceramento progressivo, usamos o gotejador e a espátula 7 que servem para levar a cera para determinado local desde a pequena até grande quantidade respectivamente, dando assim altura e volume para lapidarmos os detalhes morfológicos. Já no enceramento Regressivo usamos o Jogo de frahn para esculpir a oclusal dos dentes posteriores e a Hollemback 3s para desgastar e dar detalhamento especifico para cada um. Esta matéria e de fundamental importância visto que estimula a coordenação motora e pratica para futuros estágios onde se é necessário o máximo da perícia do aluno para desempenhar um bom trabalho acadêmico ,podemos citar assim as pessoas que fazem o curso de prótese onde obrigatoriamente terão que dominar a escultura dental.

Entrevista com o Protético - Beto Turbano


Enceramento progressivo do Elemento 24


Trabalho Cientifico Escrito Sobre Prótese Dental e Cárie







CENTRO UNIVERSITÁRIO LEÃO SAMPAIO





PRÓTESE DENTAL E CÁRIE










JUAZEIRO DO NORTE
2016





ODONTOLOGIA 312.1
Organizado por:
Edvam Barbosa de Santana Filho
Lucas Vieira Alves
Raylson Ribeiro de Carvalho
Tacianna Myrian de Sousa Leite Ribeiro
Vinicius Lima Vidal


INTRODUÇÃO

Podem-se perder os dentes naturais por diversas razões, por acidentes que ocasionam fraturas ou por doenças bucais (cáries, gengivites severas...). Quando existe a falta de elementos dentários nas arcadas dentárias, os dentes remanescentes tendem a se mover para o espaço livre causando desequilíbrio nas funções passivas e ativas dos mesmos. Dentre essas funções estão: a mastigação, estética e fonética. Sendo então necessária a implantação de uma prótese dental, que é uma forma artificial de substituição dos dentes naturais, feitas de acrílico e resina, de plásticos especiais e, por vezes, com partes metálicas, e são feitas para ter aspecto visual e funcional equivalente aos dentes naturais. Pode ser uma prótese parcial que será a substituição de alguns dentes ou uma prótese total que será a substituição de todos os elementos dentais da cavidade bucal

PATOLOGIA DENTAL: CÁRIES

Como foi relatado o que leva um individuo a necessitar utilizar a prótese dentaria seja parcial ou total são as doenças bucais e acidentes que ocasionam fraturas. Em relação às doenças, a cárie é um dos principais causadores desse transtorno, que são orifícios estruturais que se apresentam nos dentes, são sinais de estragos, danificações. Diversos fatores levam uma pessoa a adquirir cárie dentre eles estão: a Escovação inadequada, falta do uso de flúor, alimentação incorreta dentre outros.
Existem tem três tipos principais de cáries (Coronária, Radicular e Recorrente)
ü  Cárie Coronária
Esse tipo é o mais comum pois ocorre tanto em crianças como em adultos, e ela se localiza nas superfícies de mastigação ou, ainda, entre os dentes.
ü  Cárie Radicular
À medida que a pessoa envelhece a gengiva vai se retraindo, assim tornando visível a raiz do dente. Como essas áreas não possuem esmalte recobrindo, se deterioram facilmente causando  cáries do tipo radicular.
ü  Cárie Recorrente
Essa deterioração pode ocorrer nas partes expostas do dente, no caso em volta das restaurações da coroa existentes. Isso por que essas regiões tem uma grande facilidade de acumular placas, que acabam levando a uma deterioração e assim ao surgimento desse tipo de cárie.

TRATAMENTO CONTRA A CÁRIE

O Tratamento pode evitar que a fratura no dente se transforme em cárie. O dentista preenche o dente, e vão removendo o material deteriorado com uma broca e substituindo por matérias como porcelana, liga de prata ou de ouro ou resina composta. Em relação à porcelana e a resina composta os dentista consideram que elas têm maior proximidade com a aparência natural dos dentes e por isso são mais usadas nos dentes frontais. Já que a liga de prata ou de ouro são consideradas mais fortes são usadas nos dentes posteriores. Mais se houve a extração do dente é mais utilizada à prótese dentaria.

CONCLUSÃO


A higiene oral é a principal forma e mais simples de prevenção contra caries. Escovar os dentes três vezes ao dia, utilizar fio dental diariamente, evitam grande parte de todos os problemas bucais que podem ser adquiridos pela falta de higiene bucal. Também é recomendada uma limpeza com o profissional (A cada seis meses, pelo menos). Em relação aos acidentes que são fatores ao acaso, impossíveis de prever, dentes que possuam uma limpeza continuam, são mais resistentes, consequentemente tem maiores chances de resistirem a impactos, em caso de perca de elementos dentários o indicado é o uso de próteses para não ocorrer a perca das funções de oclusão. Afinal nada nem ninguém deve lhe tirar o que você tem de melhor, seu sorriso.


Fosfolipídios no cérebro


A atuação dos Fosfolipídios no cérebro

Os fosfolipídios constituem grande parte de todas as membranas celulares do nosso organismo.Sabe-se que uma porção de sua estrutura tem afinidade a água e outra parte afinidade a gordura, é essa característica que faz com que ela realize a maioria de suas funções.Sem duvidas eles são de grande importância para todas as células do nosso organismo mais irão ganhar mais importância no cérebro.
Os fosfolipídios da membrana celular são divididos em dois tipos: os glicerofosfolipídios(fosfatidilcolina,fosfatidilserina, fosfatidiletanolamina e fosfatidilglicerol) e os esfingofosfolipídios(esfingomielina), um único fator que vai diferencia-los é que os glicerofosfolipídios possuem uma molécula de glicerol e os esfingofosfolipídios possuem uma molécula de esfingosina.
Para a melhor compreensão em relação aos fosfolipídios nas células cerebrais,imaginemos um fio elétrico, e a capa que reveste e protege os fios menores,bom os fosfolipídios irão agir da mesma maneira,revestindo e protegendo os neurônios permitindo que os impulsos nervosos passem corretamente.
Em relação as suas funções cerebrais todos irão contribuir de alguma forma, um vai revestir os neurônios atuando como isolante e o outro tem papel na formação destes neurônios,alguns deles ajudam ao individuo na memória,no raciocínio rápido,na aprendizagem, na imperatividade contribuem bastante nas funções cerebrais.
Com os fatos relatados podemos concluir que os fosfolipídios atuam no cérebro de uma maneira magnífica,ajudando em diversas funções cerebrais que o ser humano utiliza diariamente, e a suplementação destas vitaminas são de extrema importância para qualquer individuo,além de ajudar no tratamento de doenças neurodegenerativas, não proporcionando a cura mais aliviando um pouco os sintomas da doença.


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segunda-feira, 13 de junho de 2016

Grupo de dentes: Pré- Molares

Pré-Molares

Fonte: www.orofacial.com.br

Situam-se atrás dos caninos. Em função do maior tamanho do lóbulo cervicolingual que, nesses dentes, constitui por si só uma cúspide, surge à face oclusal, onde se encontram sulcos, cúspides, fóveas, com disposições particulares destinadas a fixar as características dos diversos dentes. Graças à presença dessa face, as coroas deixam de ser cuneiformes e passam a ser cubóides. Destinam-se a triturar o alimento mediante ao encontro da superfície inferior com a superior, por ação derivada dos movimentos da mandíbula. Os pré- molares são compostos por quatro dentes em seu grupo dental em cada arco e dois em cada hemiarco.

Diferenças entre pré-molares superiores e inferiores

Fonte: Atlas da Anatomia dos dentes permanentes: coroa dental. Glauco Fionarelli

Primeiro pré-molar superior
·         Face oclusal: Tem formato pentagonal, com diâmetro vestíbulolingual de 9mm e mesiodistal de 7mm.
·         Face vestibular: Também apresenta formato pentagonal, lembrando muito a do canino, embora seja menor.
·         Face lingual: Tem forma pentagonal, com limites semelhantes a face vestibular, porem de tamanho bem menor.
·         Face oclusal: Corresponde as arestas longitudinais da cúspide vestibular. As duas vertentes podem apresentar-se como no canino superior; mas com comprimentos e inclinações quase idênticos, o que faz que o ápice seja eqüidistante das faces de contato.

Segundo pré-molar superior
·         Face oclusal: Tem forma pentagonal. Não se observa a pronunciada convergência da face distal. Por isso os diâmetros mesiodistais das faces livres são mais proporcionais.
·         Face vestibular: É semelhante a do primeiro pré-molar, porém com as vertentes da cúspide menos inclinadas, como no canino.
·         Face lingual: É semelhante a do primeiro pré-molar, embora seja um pouco maior, sobretudo mais alta.

Fonte: IHMC Public Cmaps


Primeiro pré-molar inferior
A coroa é menor do que as dos primeiros pré-molares superiores, principalmente porque o diâmetro vestibulolingual é menor; desproporcional ao mesiodistal.
·       Face oclusal: Tem forma oval, com pólo maior no lado distal.
·       Face vestibular: Tem forma pentagonal bem mais curta que a do canino inferior.
·      Face lingual: Apresenta um formato pentagonal muito pequeno; é menos convexa que a da vestibular em sentido cérvico- oclusal, porém mais em sentido mesiodistal.

Segundo pré-molar inferior
·  Face oclusal: Com formato pentagonal seus elementos têm disposição semelhante a do primeiro pré molar, porém com um sulco completo que separa totalmente as duas cúspides. Possui diâmetro mais equilibrado e a convergência das faces de contato não são tão grandes.
·    Face vestibular: É semelhante a do primeiro pré-molar, embora seja menor e com características mais acentuadas, capazes de lhe conferir aparente simetria.
·   Face lingual: Ao aumentarem as dimensões da cúspide lingual, aumentaram também as dessa face, que conserva as características do primeiro pré-molar. Quando se trata de um pré molar tricuspidado, vêem-se em sua margem livre as vertentes das duas cúspides, delimitadas por um sulco próximo da face distal, que so atinge o terço oclusal da face livre.

Obs: Vale lembrar que a série dos pré-molares é ascendente, ou seja, o segundo pré-molar é maior que o primeiro pré-molar.
Fonte: Anatomia odontológica funcional e aplicada; Figún M.E; Garino, R.R

          


Grupo de Dentes: Caninos

Caninos
                Situam-se imediatamente atrás dos incisivos laterais e caracterizam-se por terem margem oclusal com duas vertentes que determinam uma vértice. Sobre tudo o canino superior possui uma raiz muito potente. Sua função é cortar os alimentos que exijam grande força mastigatória e esse trabalho é facilitado pela forma de sua coroa que, com o ápice da margem oclusal atua como ponta aguda e dilacerante. Quanto a forma da coroa especialmente do canino superior representa uma verdadeira transição entre o incisivo lateral e o pré-molar, sobretudo pelo aumento do tamanho do lóbulo cervicolingual, que no pré-molar; se transforma em cúspide.
Diferenças do canino superior e inferior

Canino superior

Fonte: Anatomia Odontológica funcional e aplicada 3° edição

·         A grande desproporção entre a coroa e a raiz. A relação da coroa para a raiz é de 1 para 1,82mm. O comprimento da coroa só é superado pelo do incisivo central superior e do canino e incisivo lateral inferiores.
·         Face vestibular: Tem forma pentagonal com diâmetros desiguais.
·        Lado oclusal: Mostra duas vertentes, a mesial ligeiramente mais curta. Os ângulos oclusais mantêm as características citadas nos dentes precedentes, embora com maior angulação.
·         Lado cervical: Semelhante aos incisivos porem com menores curvaturas.
·      Lado mesial e distal: São extremamente convergentes para o colo anatômico; o lado distal é mais convexo e inclinado que o mesial.
·      Face lingual: Tem forma pentagonal; difere da vestibular por ter o lado cervical menor. As cristas marginais são bem demarcadas; a mesial  é mais longa e a distal mais larga.

Canino inferior

Fonte: www.southpointesurgical.com

 Possui uma coroa mais longa que o canino superior. A raiz é menor; portanto, a relação entre os comprimentos das duas porções é 1 para 1,48 sendo menor que o superior.

·  Face vestibular: Tem forma hexagonal bastante alongada com diâmetros muito semelhantes ao do canino superior.
·   Lado mesial: Tem pouca inclinação (10°) e pouca convexidade.
· Lado distal: Mais curto e mais inclinado (19°). Apresenta duas zonas bem delimitadas: uma superior ou incisal, fortemente convexa,  e outra inferior cervical, aplanada ou ligeiramente côncava; a face distal contribui com dois lados na formação da face vestibular, que tem contorno hexagonal.
·   Face lingual: Tem forma e inclinação semelhante a face vestibular. No interior de limites semelhantes, salvo no que se refere à margem incisal, apresenta uma superfície com acidentes parecidos aos da face homologa dos incisivos inferiores, ou seja, leve depressão e cristas marginais pouco marcadas.
 Fonte: Anatomia Odontológica funcional e aplicada 2º edição - Figún M.E; Garino R.R


               

Grupo de Dentes: Incisivos centrais e laterais superiores e inferiores

INCISIVOS
Ocupam a parte anterior do arco dental e são os primeiros a entrar em contato com os alimentos. Juntamente com os lábios, realizam a função de preensão. São especialmente aptos a cortar os alimentos, podendo também desempenham a ação de roer.

DIFERENÇAS ENTRE INCISIVOS CENTRAIS E LATERAIS SUPERIORES
O incisivo central superior tem forma trapezoidal, com eixo vertical (10,0 mm) ligeiramente maior que o transversal (9,0).  Em sentido mesiodistal: o maior é o distal e o menor é o central.  Já no sentido longitudinal, o mais longo é o central, devido a sua disposição da linha do colo; o distal é levemente menor que o mesial e isso possibilita que, em conjunto, as margens inferiores dos três lóbulos, ou seja, a margem incisal, tenha direção ascendente para distal. Em sentido vestíbulo lingual são equivalentes, pois, embora o central seja mais proeminente para vestibular, o mesial e o distal são proeminentes para lingual devidos os espessamentos das cristas marginais.

Fonte: Estudonto

Lado cervical: Corresponde a linha do colo; tem convexidade apical, com maior raio de curvatura na vertente mesial.
Lados mesial e distal: São ambos convexos em toda sua extensão, com uma inclinação de 12 e 15, respectivamente, em relação ao eixo vertical da face. O lado mesial é mais longo que o oposto, fato que se deve a posição superior do ângulo disto-incisal.
Superfície: É convexa em ambos os sentidos; no terço inferior mostra continuidade das chanfradas incisais em forma de minúsculas depressões de direção paralela ao eixo maior do dente. A parte do colo é mais convexa; a incisal é a mais plana.
Face vestibular: tem forma trapezoidal, com eixo vertical maior que o transversal.
Face lingual: tem formato trapezoidal é mais exagerada devido à convergência das faces de contato, podendo às vezes torna-se triangular.
Faces de contato: ambas possuem formato triangular com ângulos e diâmetro transversal menor que da face vestibular.
Fonte: Anatomia Odontológica funcional e aplicada 3° edição Fígun/Garino

Já o incisivo lateral superior tem volume menor que o do incisivo central, apesar de terem comprimentos praticamente iguais (apenas 0,5mm mais curtos). A diferença reside ao fato de os diâmetros transversais serem menores: 2,6 mm menos no mesiodistal e 1 mm menos no vestíbulo lingual.
Face vestibular: Tem formato de trapézio escaleno, mas com tendência de torna-se triangular.
Face lingual: tem forma triangular. Em proporção ao tamanho do dente, o quarto lóbulo é maior e mais alto que o do incisivo central.  Às vezes nessa face, o lóbulo aparece com uma fissura que termina em forame cego, de direção vertical, esse processo se divide em duas partes, das quais a distal é sempre maior.

Faces de contato: São mais inclinadas e convexas do que as do incisivo central (mesial 14º, distal 16º) sem outras diferenças além das determinadas pelas dimensões.
         Incisivo central inferior
Fonte: Atlas anatomiá dentaria
Face vestibular: Tem forma de trapézio isósceles, com pouca diferença de comprimento nas duas bases, grande altura e lados poucos inclinados.
Face lingual: Tem forma semelhante a da vestibular, mas é nitidamente triangular. o quarto lóbulo é menos desenvolvido do que nos incisivos superiores. 
Faces de contato: sua forma é semelhante a um triângulo isósceles.

Incisivo lateral inferior
Fonte: Atlas anatomiá dentaria


Face vestibular: Tem forma de trapézio escaleno mais nítida do que no incisivo central, de vez que as inclinações das faces de contato aumenta, sobretudo a distal. A margem incisal é inclinada de mesial para distal. Tal que ocorre com os incisivos laterais superiores, nos adultos pode haver duas vertentes.
Faces lingual e de contato: As maiores diferenças com suas homologas do incisivo central estão nas dimensões. O quarto lóbulo é mais desenvolvido e a convexidade do terço médio é mais acentuada. As faces de contato são mais convexas e têm inclinações maiores e muito diferentes.
Fonte: Livro Anatomia do Dente - Madeira, Miguel Carlos.